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sexta-feira, 6 de julho de 2007

Como matar alguém

Sei que tem muita gente c/ vontade de matar alguém. Sei por que to vendo isso daqui. E vocês humanos estão num ódio tão generalizado q nem preciso mostrar pra vocês, que são os assassinos, suas formas, suas armas.
Mas vou salientar que até é , meio curioso. No mínimo estranho, porem muito criativo e eficiente a maneira que vocês estão usando pra matar.
Tão matando e nem deixam pistas, não pra vocês, meros terráqueos humanos escalafobéticos e analfabetos, mas não esqueçam que daqui da pra ver. E sabe... To gostando até. É um tanto divertido.
Enquanto tem uns pregando a morte pela moralidade, alias, com a desculpa da moralidade. Fazendo terror e se dizendo os apaziguadores. Outros matam e não estão nem ai pra o que vão falar, até por que quem falar mal perde a cabeça. Outros estão matando o futuro PLANTANDO e fazendo o PAPEL do que faz... sabe que está matando, mas nunca admite.
Até nem vou me estender tanto e vou falar da forma mais diferente, revolucionária, eficaz e humilhante para o morto, que chega aqui sem moral nenhuma, entra pela porta dos fundos, coloca um chapeuzinho tricolor e fica sendo zoado por todos. Isso quando não tenta esconder sua morte ou a causa e causador dela.
E nem chega a ser um homicídio o que estou citando, e sim algo próximo de um suicídio. Vencendo todas as barreiras e adversários, os maiores adversários possíveis na face da terra, uma onda vermelha dizimou o que antes, em seu pago, era da cor do céu, anil.
As almas dos mosqueteiros já estavam encomendadas há muito tempo. Até que morreram. Morreram vendo seu rival detonar a maior potencia intergaláctica.
Eu achei incrível e totalmente inovador, não só essa nova modalidade de matança generalizada, mas também a capacidade deles- q tiveram seus corpos mantidos na terra para serem escrachados- ainda terem coragem de se intitularem imortais. E o pior é que dá pena de chicoteá-los. Meros corpos sem alma.
Vocês devem estar se perguntando se eu sou Deus ou um anjo ou qualquer coisa do gênero. Não sou. Sou um que também morreu de uma forma inusitada. Morri amando... Morri por amar uma pessoa q me dava, e até hoje dá, expectativas pro meu corpo q esta na terra. Daqui ta meio embaçado de ver, hoje lá o céu é bruma, está frio ao que parece. Minha carcaça aparenta uma felicidade constante, talvez tenha mesmo motivos pra tanto, mas ainda não conseguiu vingar minha morte para que eu possa voltar. Apesar de tudo, eu to achando que essa pessoa está temendo amar e correr o risco de morrer e me encontrar aqui. E morrer de novo...

Elder Corrêa Jr

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