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domingo, 1 de julho de 2007

Bolacha de Maisena

O primeiro jogo da final da Libertadores foi uma confirmação da história do Grêmio e Boca Junior’s na competição. O time gaúcho havia perdido as cinco últimas partidas fora de casa. Perdeu a sexta.
Mano Menezes cometeu o erro maior gritando para que o Riquelme fosse jogar seu futebolzinho. Logo para o craque argentino cujo empréstimo por seis meses o Boca pagou U$$ 2 miliões. Riquelme ouviu e obedeceu. Já tinha sido ele o cobrador da falta que originou o primeiro gol, fez o segundo, o quinto dele na competição, e o camisa 10 ainda teve participação brilhante no terceiro gol.
Ao termino do jogo, com a torcida do multi-campeão Clube Atlético Boca Junior’s, cantando “INTER... INTER... INTER...” o destaque da partida, em entrevista perguntou ironicamente se era mesmo aquele Grêmio de Belo Horizonte que passou pelo santos quem estava jogando.
Passaram para a final após serem vergonhosamente “socados” pelo santos de Zé Roberto e Wanderlei Luxemburgo e Jonas Greb. Deviam ter preferido nem passar. Pois vão ser humilhados, escrachados, e outros tantos “ados” pelo Boca de Riquelme e Palermo e Palácios e Ledesma e Diaz e outros tantos. E até nem seria tão feio para o santos. Fora que facilitaria uma manchete: “Peixe morre pela Boca”.
Também pudera como a criatura iria ganhar de seu criador? Isso é pra esses gremistas aprenderem a não idolatrarem esses argentinos, dizendo terem alma castelhana.
E agora da Azenha até o Gigante da Beira-Rio, onde está a taça da Libertadores, existe uma grande distância.
Eu estava tentando encontrar uma boa explicação para eles se intitularem imortais e falarem que nada pode ser maior. Esta é fácil. Analisando a palavra nada, achei como significado um espaço vazio. Então fica: Grêmio: um espaço vazio pode ser maior.
Até a tremedeira dos aflitos eles transformaram em Inacreditável. Filminho. Inacreditável foi aquele timinho do Náutico não vencer aquele gre-nau, errar dois pênaltis. Aflito ali só os gremistas pirando com a iminência de continuar a segundona, que é o lugar adequado a um time daqueles. Transformaram aquilo numa batalha. A batalha ali era o Grêmio contra a bola. Vale ainda ressaltar uma derrota para o poderoso Anapolina por 4 a 0.
Imortal contra Náutico e Caxias e Juventude qualquer um é.
Ainda procurando um significado para a imortalidade do Grêmio, o time brasileiro considerado o mais gay e mais argentino. Só me faz lembrar um popular adágio: Bicha não morre, vira purpurina...
E assim está o ano de 2007 para os gaúchos: Internacional, terceiro Campeão do Mundo reconhecido pela FIFA e Libertadores, ganhou a Recopa, garantindo assim a Tríplice Coroa. E o Grêmio com seu 35° Gauchão, o cafezinho. Ainda tem o Brasileirão pra eles e mais o Juventude.
E o Boca Junior’s ainda vai ganhar a segunda partida da final. Vai ganhar lá no Monumental Olímpico (o chiqueirão).
“Sábio é aquele que guarda as palavras desta profecia, pois eu voltarei”!


Elder Corrêa Jr

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